Carta do Padre Geral - 7 - Março 2009

 

Para onde vai a humanidade?

Não podemos negar que a recente crise financeira mundial afetou também a nós, como Congregação. É só perguntar aos nossos ecônomos... Apesar que governantes tentam nos convencer que “a crise já passou”, é preciso aproveitar o momento histórico para uma análise mais criteriosa e mais profunda da realidade mundial. A crise financeira é apenas a ponta do eisberg.
Em recente declaração, a Conferência dos Bispos do Brasil afirmou: “A crise financeira e econômica é apenas uma parte da crise mais profunda que é social, política, cultural, ambiental, ética e espiritual. Todas essas dimensões devem ser consideradas com coragem e lucidez, na busca de uma saída sustentável”.
Em poucos dias 15 trilhões de dólares “desapareceram”, levando à falência grandes bancos e fábricas. O resultado que se vê é o aprofundamento da crise social: demissões em massa, mais desempregados, mais fome, lágrimas, insegurança... A isso alia-se o sofrimento de tantos migrantes no mundo de hoje que, em cada dia, buscam melhores condições de vida em outros países. Aqui na Itália, por exemplo, onde chegam milhares de pessoas da África, este fenômeno é forte.
É triste pensar que, em cada cinco segundos, uma criança com menos de cinco anos de idade morre de fome ou desnutrição. E não há falta de recursos econômicos! Assistimos à destinação de 1,3 trilhão de dólares por ano em guerras. Além do aprofundamento das desigualdades sociais, vê-se a depredação da natureza. Nossa mãe Terra está gritando, dando sinais que não suporta mais tanta exploração. Sinais disso são: aquecimento global, mudanças climáticas que nos surpreendem sempre mais constantemente, a crescente excassez de água potável. Não podemos explorar ilimitadamente os recursos limitados do nosso planeta. Precisamos de novos paradigmas que orientem toda a humanidade. Incentivar um maior consumismo como solução do problema leva-nos somente a uma situação ainda mais caótica e perigosa. Um dos sinais do consumismo atual: 426.000 aparelhos de telefones celulares são jogados fora diariamente, em apenas um país do mundo, e trocados por modelos mais novos.
Para onde vai a humanidade? O que estamos fazendo com o planeta Terra? O que estamos fazendo com nossos semelhantes? Qual o mundo que estamos preparando para as gerações que vêm depois de nós?
Estamos no tempo pascal. Numa das aparições do Jesus Ressuscitado ele foi confundido com um jardineiro. Gosto de pensar no jardineiro. Ele cuida. Não ambiciona. Tem carinho. Respeita o ciclo natural das plantas. Não tem pressa. O mundo precisa de “jardineiros”, que sejam sinais de ressurreição, de um novo modo de viver, capazes de apresentar novos paradigmas à humanidade. Precisamos cuidar: cuidar da natureza, cuidar do pobre, cuidar do coirmão, cuidar da comunidade, cuidar da Congregação, cuidar da Igreja.
Tem isso a ver com nossa vida e missão como Oblatos? O artigo 12 de nossas Constituições nos lembra do compromisso que temos no serviço à Igreja. É o desejo de nosso fundador que nos situemos “na sociedade humana tal qual é”, e não como gostaríamos que ela fosse. Cristianizar a sociedade “por todos os meios possíveis”: isso faz parte do horizonte de nossa missão. Cabe lembrar aqui a afirmação de Paulo VI na Evangelii Nuntiandi: “A luta pela justiça e pela transformação é constitutiva da evangelização”.
Recordo aqui da seguinte decisão tomada no Capítulo Geral 2006: “Que cada Província/Região explore contatos com ordens religiosas ou associações eclesiásticas com o fim de informar-se sobre assuntos de paz internacional e de justiça e como ter uma voz de influência nisso”.

A Causa de nossa Boa Madre

No ultimo dia 28 de outubro apresentei ao Monsenhor Corradini, “promotor fidei” da Congregação para a Causa dos Santos um trabalho de mais ou menos 100 páginas entitulado A Causa de beatificação da Madre Maria de Sales Chappuis. Trata-se de um estudo histórico da suspensão da Causa, realizado pelo Padre Roger Balducelli, o qual me acompanhou. Pedi a ele de elaborar um resumo do conteúdo e do propósito de seu trabalho, para informar os coirmãos. Aqui segue o que ele escreveu.
A Causa de beatificação da Madre Chappuis foi introduzida em 27 de julho de 1897. No dia 14 de julho de 1921 ela foi suspensa por Bento XV porque, no dia anterior, os escritos da Madre Chappuis tinham sido declarados inaceitáveis pela Suprema Congregação do Santo Ofício. Essa suspensão foi aceita, sem restrições ou lamentações, pelo Padre Célestin Rollin, OSFS, em nome da Congregação. Padre Rollin também assegurou à Sua Eminência, o Cardeal Merry del Val, Prefeito do Santo Ofício, que a Congregação não iria andar num caminho de fome espiritual, já que “os Oblatos têm buscado até agora seu alimento espiritual no escritos de São Francisco de Sales exclusivamente”. Este “exclusivamente” tem algo de importante a dizer.
Apesar dessa submissão honesta, a Congregação não pode ajudar fazendo a si mesma perguntas sobre os escritos da Madre Chapuis, sua cofundadora. Por que foram eles desaprovados pelo Santo Ofício e considerados tão inaceitáveis a tal ponto de pedir a suspensão da Causa? Não respondidas desde 1921, alguns anos atrás essas perguntas desencadearam a pesquisa, cujas conclusões estão agora disponíveis à Congregação para a Causa dos Santos. Nós esperamos que uma pesquisa fundamentada em evidência documentada irá um dia permitir reavivar a Causa e continuar a andar de novo.
Graças à pasta da Chappuis nos Arquivos da CDF (Congregação para a Doutrina da Fé), chegou-se à seguinte conclusão:  os escritos da Madre Chappuis foram declarados inaceitáveis por causa de um erro fatal feito sobre seus conteúdos por três dos quatro consultores que os examinaram.  Esses cavalheiros assumiram e conduziram sua investigação baseados numa pré-compreensão segundo a qual os escritos revelam a doutrina espiritual da Madre Chappuis. Mas é perfeitamente evidente que essa pré-compreensão foi um equívoco. Da primeira à última página os escritos são compostos exclusivamente para o que é conhecido na Visitação como “redditions de comptes”, que são relatos feitos à madre superiora (entre 1823 e 1826) e ao padre spiritual (entre 1842 e 1844). Em tais escritos, a intenção de ensinar uma doutrina a alguém não faz parte de maneira nenhuma. Portanto, eles não contêm doutrina a qual poderia ser compatível ou incompatível com qualquer outra doutrina.
Agora, o que vai acontecer quando a investigação dos escritos é organizada e levada a cabo pelos consultores que detectam neles a doutrina da Madre Chappuis? Eles irão gritar indignadamente assim que eles se derem conta que esta doutrina é muitas vezes incompatível com o que a Igreja ensina ou o que é ensinado dentro da Igreja. Esta incompatibilidade os força a declarar os escritos inadmissíveis (“tolerari non posse”) e pedir que a Causa seja suspensa, o que é exatamente o que aconteceu. No dia 3 de julho os escritos foram declarados inaceitáveis pela assembléia dos consultores, e no dia 13 de julho pela assembléia dos cardeais do Santo Ofício. No dia seguinte a Congregação dos Ritos foi informada que a Causa deve ser suspensa.
Alguma coisa precisa agora ser acrescentada sobre o Padre J. Lemius, o quarto consultor que examinou os escritos. Este O.M.I. declarou que, tendo feito seu trabalho “com toda a atenção possível”, ele teve que concluir que “as 1045 páginas escritas pela Madre Chappuis dia após dia, não podem ser vistos como a expressão de uma doutrina estabelecida em sua mente”. É claro e preciso: Padre Lemius não cai no erro de seus colegas consultores. Em seus escritos, ele diz, “Madre Chappuis não ensina nada”. Ela fala de suas experiências espirituais, enquanto pede à sua superiora e ao seu padre espiritual que julguem o real valor das mesmas. É portanto uma equívoco exaltar essas experiências e fazer delas doutrina a ser censurada. Segue-se que, desde que essa censura foi fundamentada solidamente sobre um equívoco óbvio, ela pode ser revogada e deve ser revogada.
E sobre a Causa de beatificação? Pode a suspensão ser revogada? Pode, já que está fundamentada sobre esta suposição: se Madre Chappuis for beatificada, a publicação de seus escritos inaceitáveis vai ocorrer inevitavelmente. Mas essa suposição é equivocada. Como esses escritos existem somente como manuscrito, eles não poderiam ser publicados sem a permissão da proprietária do manuscrito. Agora, essa proprietária foi interrogada seriamente se ela deveria mesmo conceder a dita permissão, se solicitada. Ela respondeu que nenhuma permissão vai jamais ser concedida a alguém no céu ou na terra. “Por que não?”, digo eu. Não porque os “redditions de comptes” da Madre Chappuis poderiam talvez chocar ou horrorizar o devoto, mas porque a Visitandina não teria jamais imaginado que seus pequenos segredos pessoais poderiam algum dia tornar-se seus “escritos”, e serem editados para a venda ao público. Se alguém tivesse mencionado essa eventualidade horrível, ela certamente iria negar com sua cabeça em desgosto e proferir um firme “não”. Mas se é verdade que os escritos nunca serão publicados, segue-se que a suspensão da Causa não é adequadamente justificada e que sua revogação torna-se uma concreta exigência da verdade e justiça.
Roger Balducelli, OSFS           Email: pere.balducelli@wanadoo.fr

Agradeço, em nome de toda a Congregação, pela árdua dedicação do Pe. Roger Balducelli durante dez anos a esse trabalho. Rezemos para que a verdade seja alcançada neste caso, para o louvor e glória de Deus.

A atual situação da Causa do nosso Fundador

No dia 2 de outubro de 2007 houve a Sessão Ordinária dos Cardeais e Bispos sobre a heroicidade de virtudes do Servo de Deus, Pe. Luis Brisson. O resultado da votação dos 9 membros participantes foi a seguinte: 3 votos afirmativos, 4 afirmativos ad mentem (quer dizer, um sim não realmente expresso, mas que está na mente. Significa, um sim com reservas), e 2 suspensivos.
Foi solicitado um aprofundamento basicamente em relação a dois pontos: a relação entre o Servo de Deus e o Bispo Diocesano D. Cortet, incluindo um perfil mais aprofundado da figura do Bispo, e mais informações sobre o período dos últimos 20 anos da vida de nosso fundador.
A postuladora, Irmã Madeleine-Thérèse Dechambre, Oblata de São Francisco de Sales, dedicou-se durante meses a responder às perguntas acima, cujo resultado é o documento Supplementum, de 144 páginas. Esse documento foi entregue ao Depoente da Causa, Monsenhor Croci, encarregado de estudá-lo e comunicar o seu “placet” por escrito à Congregação para a Causa dos Santos. Por enquanto, Mons. Croci tem dado apenas a sua aprovação verbal do trabalho. Agora é necessário que ele conceda o “placet” por escrito para que, então, o assunto volte a entrar na agenda de um encontro dos Cardeais e Bispos. Há uma possibilidade que isso aconteça no próximo mês de outubro. Por ora cabe-nos continuar rezando pela sua beatificação, e aguardar, com esperança, o próximo passo.

Província de Língua Alemã

As atuais Províncias da Áustria-Alemanha do Sul e Alemanha formarão a partir do próximo dia 1º de julho a Província de Língua Alemã. Num Capítulo eletivo com membros de ambas as Províncias, que ocorreu em Fockenfeld no último dia 14 de abril, Pe. Thomas Vanek foi eleito o primeiro Provincial da nova Província. O Conselho Geral ratificou essa eleição. No próximo dia 20 de maio haverá novo Capítulo, no qual serão eleitos os membros do Conselho Provincial. Ambos – Superior Provincial e seu Conselho – assumirão no dia 1º de julho de 2009, dia da unificação.
Eu gostaria de pedir a oração de vocês pelo Pe. Thomas Vanek, e para os coirmãos que serão eleitos membros do Conselho.
Ao final da visitação, que realizei com o Pe. Konrad Esser, escrevi uma Carta endereçada aos membros das duas Províncias em processo de fusão. Transcrevo aqui uma parte dessa Carta, por considerar que possa também ser útil para outros coirmãos na Congregação.

“Como Congregação somos reconhecidos pela Igreja com o carisma de viver e divulgar o espírito de São Francisco de Sales. Precisamos sempre de novo retornar a essa nossa identidade e nossa missão. É possível que, ao longo dos anos, na prática nos concentramos tanto em nossas obras que nem sempre mantemos os olhos fixos em Jesus e em nossa missão na Igreja. O perigo é de considerar os meios como fins. As nossas obras são meios históricos para concretizar nosso carisma, mas elas não se transformam em parte integrante de nossa identidade como Oblatos. Deus nos libertou para sermos livres, e não para recairmos em escravidões no percorrer da história. Nossos votos têm justamente esta finalidade: “libertar nossa vida para um maior amor a Deus e a todos os homens, pois somente o amor nos faz perfeitos” (Constituição 91). O novo Provincial e seu conselho deverão tomar decisões em relação a obras que, durante muitos anos, foram meios importantes para concretizar nossa missão. Mas tudo indica que, no futuro, não poderemos nos manter em todas as obras onde hoje estamos. É simplesmente uma questão matemática. Quanto mais estivermos concentrados em nossa identidade e missão, mais estaremos livres diante das obras que, historicamente, serviram de meios para viver nossa missão na Igreja. Obras são importantes, mas não eternas. Desfazer-se de alguma obra, diante de uma necessidade histórica, não significa uma perda, e nem significa desprezo pelos coirmãos que naquela obra dedicaram anos preciosos de suas vidas. Admiramos e respeitamos profundamente cada um de nossos coirmãos. Mas precisamos estar conscientes que estamos em outro momento histórico. As obras passam; nosso carisma e missão permanecem.
O Superior Provincial e os Superiores das Comunidades têm dentro da Província uma missão determinada. O Provincial “assume uma grande responsabilidade no que se refere à vida interior” dos coirmãos, e “dirige a vida e o trabalho das comunidades de sua Província” (Constituição 319). Por isso, é previsto que ele “ao menos uma vez por ano”, visite todos os coirmãos (Constituição 324).
Na comunidade local a função do superior local é de vital importância na qualidade da vida comunitária. Quando um superior é zeloso e atento às necessidades dos membros e os ama a cada um em sua própria realidade, então ele é fonte de uma atmosfera realmente salesiana na vida comunitária. Uma comunidade assim é evangelizadora por si mesma. Seus membros estão em condições de colocarem todas as suas energias no ministério que lhes é confiado. Animo os superiores das comunidades a realmente priorizarem sua missão diante dos coirmãos a eles confiados.”

Nossa Missão na Índia

Após um processo de avaliação sobre o programa de formação dos nossos candidatos e jovens Oblatos na Índia, o Conselho Geral decidiu por bem realizar algumas alterações. Basicamente foi decidido que os candidatos realizarão os estudos de Filosofia antes do ano de noviciado.
A construção da nova casa de formação em Eluru – que será chamada Brisson Nilayam – teve seu início retardado. O motivo principal foi o clima de perseguição aos cristãos na Índia. Mas agora a construção está em andamento. A previsão é que ela esteja pronta em outubro próximo. A visitação que eu faria na Índia agora, em maio, juntamente com o Pe. Konrad Esser, foi adiada para a segunda metade de outubro. O mandato do Pe. Mathew Mukkath como delegado do Superior Geral, bem como dos membros do Conselho Local, foi prorrogado até outubro.
Neste mês, no dia 17 de maio, o escolástico Jayaraj Arepalli fará sua profissão perpétua. No próximo dia 12 de junho os jovens escolásticos Mathias I. Kumar e Rayappa Reddy Yeruva serão ordenados diáconos em Mangalore.
Pe. Mukkath está em contato com o bispo da diocese de Guntur, com o objetivo de assumirmos uma paróquia na referida diocese. Pe. Mark Mealey está ajudando na redação do contrato entre nós, Oblatos, e a Diocese.
Agora, de 6 a 11 de maio, todos os coirmãos da Índia estarão reunidos para o retiro anual, que será orientado pelo Pe. Sebastian Leitner.
Renovo o pedido a todos vocês a manterem em suas preces a intenção pelos nossos coirmãos e pela nossa missão na Índia.

Comunicações

Novo Ecônomo Geral - Pe. Joseph Morrissey é o novo Ecônomo Geral da Congregação a partir de 1º de maio de 2009. Ele substitui o Pe. Robert Mancini, que realizou esse serviço por mais de cinco anos. Em nome de todos agradeço, de todo coração, ao Pe. Mancini por haver realizado esse serviço com abnegação e no espírito salesiano. Sei que vocês se unirão a mim na oração para pedir que Deus ilumine e oriente Pe. Morrissey, que assume esse ministério em tempos tão turbulentos em termos de economia mundial. Pe. Konrad Esser continua como Assistente do Ecônomo Geral.

Comissão para a Educação Salesiana para Jovens – Seguindo decisão do Capítulo Geral de 2006, o Conselho Geral nomeou a Comissão para a Educação Salesiana para Jovens. Seus membros são: Pe. Bill McCandless (coordenador), Pe. Bruno Lecoin e Pe. Ferdinand Karer. No mês de março esta comissão realizou sua primeira reunião, que aconteceu em Roma. A Comissão submeteu diversas propostas ao Conselho Geral. Estão sendo planejados eventos com programas envolvendo a direção e os alunos das escolas que, como Oblatos, temos em todo mundo.

Agradecimentos – Recentemente a Província dos Países Baixos realizou uma doação de 200.000 euros para o Fundo Chablais, e uma contribuição extra de 80.000 euros à Missão na Índia, que servirá para ajudar na construção da casa de formação em Eluru, estado de Andra Pradesh. Aos coirmãos desta Província nossos cordiais agradecimentos. Esse agradecimento se extende a todos que têm contribuído ao Fundo Chablais, seja pessoalmente, como comunidade ou como Província.

Na Província de Wilmington/Philadelphia o Provincial Pe. James Greenfield está realizando a visita canônica aos coirmãos da Província. Vale a pena destacar o novo programa que iniciou em setembro do ano passado em DeSales University. Trata-se do “Centro para Discernimento”, que acolhe jovens universitários que discernem a possibilidade da vocação à Vida Religiosa, ao sacerdócio ou a ministérios como leigos na Igreja, enquanto seguem seus estudos universitários. O primeiro grupo começou com 19 estudantes (14 moças e 5 rapazes). Pe. Christopher Hudgin, OSFS é o coordenardor do Centro, e uma Irmã Oblata coordena o grupo das moças que moram no Centro. Este programa é um novo passo em termos de promoção vocacional. Congratulo a Província por esta feliz iniciativa!

Na Província de Toledo/Detroit o Provincial Pe. David Whalen está também realizando a visita canônica na Província. Assim como acontece anualmente, em junho os coirmãos desta Província estarão reunidos em Assembléia. Na semana que antecede a assembléia haverá um retiro salesiano oferecido aos coirmãos. Também em junho acontece a anual semana do Acampamento de Liderança Salesiana, do qual participam alunos de diversas escolas nossas e também das Irmãs Visitandinas. Tenhamos presente em nossas orações esses eventos.

Província Italiana – Neste mês de maio, acompanhado do Pe. Shaju Kanjiramparayil, estarei visitando os coirmãos desta Província, como parte do processo da eleição do novo governo da Província em setembro próximo. No dia 30 de maio o diácono Andrea Giovannini será ordenado presbítero. Tenhamos os coirmãos desta Província presentes em nossas orações.

Informativo da CIES – A edição número 23 da Comissão Internacional de Estudos Salesianos, ICSS Newsletter (março 2009), traz em destaque o artigo “A história atrás da história da Introdução à Vida Devota”. Agradeço, em nome de toda a Congregação, ao Pe. Joseph Chorpenning, coordenador da CIES, por seu trabalho. Este recente artigo certamente nos prepará para o simpósio que teremos durante os dias 27 e 28 de julho próximo em Annecy sobre os 400 anos da IVD, no início do Encontros dos Superiores Maiores.

Dai-lhes, Senhor, o descanso eterno!

Nas últimas quatro semanas, justamente nos dias mais significativos para nós liturgicamente (celebrações da Morte e Ressurreição do Senhor), cinco de nossos coirmãos partiram para a Casa do Pai. Um deles foi Pe. Theodor Syberichs, que chegou às portas da celebração de seu centenário de vida. Pelo que estou informado, foi ele até hoje o Oblato que alcançou a idade mais elevada. Por esses e todos os coirmãos que já partiram para a eternidade, nossas preces de gratidão e louvor a Deus pelo bem que realizaram, e pelo testemunho de vida de Oblatos que foram.
Eis os coirmãos que durante este ano de 2009 já partiram para a Casa do Pai:
1. Pe. Johannes Wagner, da Província da Áustria-Alemanha do Sul, com 83 anos de idade, 62 de profissão e 57 de presbítero, faleceu no dia 16 de janeiro.
2. Pe. John McMenamin, da Província de Toledo-Detroit, com 79 anos de idade, 61 de profissão e 49 de presbítero, faleceu no dia 19 de janeiro.
3. Pe. Joseph A. Connolly, da Província de Wilmington-Philadelphia, com 87 anos de idade, 61 de profissão e 56 de presbítero, faleceu no dia 9 de fevereiro.
4. Pe. Thomas J. Fitzpatrick, da Província de W-Philadelphia, com 77 anos de idade, 56 de profissão e 47 de presbítero, faleceu no dia 16 de março.
5. Pe. Vincent de Paul Burcke, da Província de W-Philadelphia, com 80 anos de idade, 60 de profissão e 51 de presbítero, faleceu no dia 7 de abril.
6. Pe. Laurentius J. van de Raadt, da Provincia dos Países Baixos (trabalhou na Província Sul-Americana por mais de 50 anos), com 81 anos de idade, 59 de profissão e 54 de presbítero, faleceu no dia 10 de abril.
7. Pe. Johann Allex, da Província da Áustria-Alemanha do Sul, com 71 anos de idade, 50 de profissão e 44 de presbítero, faleceu no dia 13 de abril.
8. Pe. Theodor Syberichs, da Província da Alemanha (trabalhou quase 60 anos no Brasil), com 99 anos de idade, 78 anos de profissão, 73 de presbítero, faleceu no dia 20 de abril.
9. Ir. Gert Mario Smith, da Região Sul-Africana, com 90 anos de idade e 67 anos de profissão, faleceu no dia 4 de maio.
Recordo o que diz o artigo 6 de nossos Estatutos Gerais: cada coirmão Oblato lembrará seu coirmão que faleceu na missa e na oração.
A TODOS, CONCEDEI SENHOR, A PAZ ETERNA!

Minha agenda

Agora, neste mês de maio, estou realizando a visitação aos coirmãos da Província Italiana.
Na última semana de maio participarei, com o Pe. Shaju, da reunião dos Superiores Gerais, aqui em Roma.
No dia 27 de junho estarei em Haus Overbach, para a inauguração do Science College, um moderno anexo à Escola que há muitos anos já existe.
De 26 de julho a 1º de agosto teremos em Annecy o Encontro dos Superiores Maiores, que incluirá dois dias de simpósio sobre os 400 anos da edição da Introdução à Vida Devota. O Conselho Geral estará reunido em Annecy dois dias antes do início do Encontro dos Superiores Maiores.
Na segunda metade de outubro próximo, acompanhado do assistente geral, Pe. Konrad Esser, visitarei nossos coirmãos na Índia. Na ocasião haverá a eleição das novas lideranças da nossa missão na Índia. Está prevista a bênção da nova casa de formação em Eluru.
Agradeço a vocês por me acompanharem com suas orações.

 

 

Pe. Aldino José Kiesel,osfs
Superior Geral